Um dia li em algum lugar que limites incentivam a criatividade. Por um momento refleti.
Pra mim a criatividade estava associada a expansão, ao infinito de possibilidades da nossa mente.
Não tinha sentido, colocar em prática nosso repertório de forma delimitada.
Mas aí, lembrei de uma das minhas frases favoritas. Criatividade é o antídoto do consumo.
Em uma sociedade que a todo instante cria o desejo insaciável de comprar, o limite é essencial. Grandes corporações incentivam a ideia de que cada produto tem apenas uma função.
Você precisa de um tênis pra caminhar. Outro tênis de caminhada a prova de chuva.
LUXO, EXCLUSIVIDADE E PERSONALIZADOS NA MODA.
Um conjunto de roupas para o trabalho e outro para sair.
É insano. Porque na próxima estação, vão dizer que tudo isso de nada serve.
E você precisa de outros. De mais possibilidades de escolha.
O limite incentiva nossa criatividade sim.
Somos obrigadas a repensar.
Nossas roupas ganham outro valor. A observamos enxergando uma outra forma de potencial. Limite na moda é sinônimo de versatilidade.

É transformar nosso produto em atemporal, multifuncional.
É criar novas caracteriscas. Nossa mente continua infinita. Mas o limite incentiva nosso repertório, nossa criatividade.
Colocamos em prática nossa história, nosso estilo e tudo aquilo que já absrovemos.
Seremos figuras de autoridade em nosso guarda roupa. Se ainda não está convicta. Reflita.
Criar 35 cores a partir de duas ou já ter 35 cores?
Nos casos acima, quem usou mais a criativade? Repensar a forma como lidamos com nossas roupas é um ato político.
ARMÁRIO CÁPSULA: CRIATIVIDADE E ANTIDOTO PARA O CONSUMISMO
Criatividade não é dom. É exercício. Como você tem se exercitado?
Eu realmente acredito que a solução para nossos armarios venha dai.
Da gente olhar para cada item, enxergando o potencial verdadeiro.
Já falei em outro posts sobre a genuinidade de se vestir, e mesmo eles sendo mais antigos, até hoje não mudou nada.
Gi