Gosto de pensar que comprar roupa é bem diferente de vestir roupa. O consumo colaborativo esta muito ligado a esse meu raciocínio que já existia e eu nem sabia que tinha um nome. Comprar roupa esta ligado a um ato de posse, de consumo, de status social, aceitação, é muito individual. Já o vestir roupa esta ligado ao nosso estado de espirito, em como queremos ser reconhecidos, em como a sociedade pode nos enxergar, em nos sentir bem e representados como nossas próprias obras-primas. Por isso que roupa não deve ter sexo, por isso que roupa não deve ter tamanho mas medidas por isso que precisamos repensar em nosso consumo e promover muito mais a sustentabilidade.

O slow fashion é uma proposta de um consumo mais limpo porem não adianta só mudar de onde consumimos a gente tem que ver se precisa de fato consumir tudo isso, por que qualquer produção, ate a mais amiga, gera um impacto. Calma não to dizendo pra gente ser super radical e ficar desnorteada, ate por que no dia-a-dia é mais complicado por em pratica nossos ideias, but não quer dizer que não possamos refletir e adaptarmos nossas vidas a pequenos atos mais bacanudos pro mundo como a logica de ser SÓ consumidor.
“Life as a service” (Murilo Gun). Estamos na era do acesso ao benefício muito mais que a posse daquilo. Exemplo: você precisa de uma furadeira ou do furo? (Rachel Botsman) Compartilhar serviços e objetos e uma forma mais inteligente e humana de consumir e nem é tao difícil, aumentar a vida do produto consertando ao invés de jogar fora ou sabe aquele seu vestido de festa que você compro para o casamento da amiga? Coloca para alugar no seu prédio, assim outra pessoa não precisa comprar e a produção sera cada vez menor de um vestido e ainda outro beneficio e que com isso cada vez mais os produtos vão precisar ser de melhor qualidade ou seja o fim da obsolência programada e desse descarte absurdo.
Fora que com isso voltamos a valores antigos de troca, comunidade. Deixamos de pensar individualmente para pensar como um coletivo onde todo mundo pode ser fornecedor e consumidor ao mesmo tempo.

Isso já existe e é tao natural em nossas rotinas que passa despercebido. O foco não é mais o produto mas a necessidade que ele atende. Ao invés de comprar a decoração para uma festa alugue, o exemplo disso é a empresa Criativo Conceito que suporta toda a ideia de ser pequena, de estar ligada a comunidade e de que você vai utilizar o produto ao invés de comprar. Ou ao invés de comprar uma roupa de neve (sei la) que você só vai usar poucas vezes, compre com suas amigas e revezem, alugue da sua amiga, da sua tia ou busque na internet. Criar laços e conexões entre pessoas e tao importante quando a forma como vai consumir o objeto. Essa é uma primeira visão do consumo colaborativo como prestação de serviços mas existe ainda os mercados redistributivos que a Dani do blog garimpo que é favorito aqui do Caos explicou certinho.
Na verdade esse post é em parceria com ela assim nenhum texto fica pesado e vocês podem conhecer dois blogs novos, ou seja o compartilhamento de ideias, experiencias e aprendizagem. Ela me ensina e eu ensino a ele, uma troca uma colaboração.
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