Livros sempre fizeram parte da minha vida. Até uns anos atras era comum ler pelo menos um livro por mês, mesmo na escola quando ninguém achava “cool” ler, lá estava Xofanna com um, quando sofri bullying foram os livros que me salvaram (e assim conheci a Meg Cabot – autora do Diário da Princesa e me apaixonei ainda mais pelo universo Harry Potter). Com o passar dos anos fui trocando (de forma involuntária) páginas de papel por abas abertas no chrome. Cresci no escritório do meu avô cercada por seus papéis – foi inclusive ele quem me ensinou a desenhar – então para mim é muito difícil ler online, preciso ter o contato com o papel, tenho prazer em sentir seu perfume (as vezes entro em livrarias e quando ninguém esta olhando fico cheirando livros e isso talvez seja a coisa mais estranha sobre minha pessoa). Por isso uma das minhas metas de 2017 é voltar com minha rotina de leitura, sinto que mais do que nunca preciso retomar esse meu hábito, não só pela diversão mas para melhorar minha escrita aqui no blog. Separei 12 títulos que quero muito ler esse ano e convido vocês a lerem comigo.
Na lista temos livros de moda, romances, planners e biografias, bem variados em sua maioria mulheres como autoras (acho que apenas dois livros da lista foram escritos por homens). Vou “quebrar” o post aqui porque ficou longo por conta das sinopses, mas se você ficou curiosa é só clicar em – LER MAIS –
E se você tem algum título para me indicar por favor deixe nos comentários e estou pensando seriamente em criar um clube do livro ou algo assim para discutirmos sobre os títulos. Deixe aqui nos comentários sugestões de autores e o que quiserem e não esqueçam de seguir o Caos no instagram e facebook.
JANEIRO – Recados do bem (Ariane Freitas e Jessica Grecco)
Este livro foi inspirado no projeto do @instadobem e traz 52 textos pensados para te ajudar a enxergar a vida de forma mais positiva. Com ele você também pode planejar, semana a semana, a prática de novas ideias e de novos olhares sobre a vida que leva. Com certeza seu ano não terminará da mesma forma que começou. (Funciona como um planner)
FEVEREIRO – Vamos Juntas? (Souza Babi)
Toda mulher já se sentiu insegura na hora de sair sozinha na rua. O risco de ser abordada, perseguida ou assediada é uma realidade. Mas, um dia, uma moça chamada Babi Souza teve uma ideia simples e revolucionária: da próxima vez em que você estiver sozinha, olhe para os lados. Pode ter outra mulher andando na mesma direção. Por que não vão juntas?
Logo, o movimento Vamos Juntas? conquistou moças em todo o Brasil, se tornando um símbolo de união feminina e feminismo, na defesa por direitos iguais entre homens e mulheres. Aos poucos, muitas mulheres mudaram sua forma de enxergar o dia a dia e a moça ao lado.
MARÇO – Criativida Empática (Bia Lombardi)
Você anda desmotivado com a vida, com seus projetos e com a sua rotina? Então você PRECISA LER Criatividade Empática, e aprender todos os truques para incendiar a sua vida com + criatividade e empatia. Entenda como o cérebro criativo funciona e quais são os hacks/truques que você pode usar para MUDAR SUA REALIDADE e TRANSFORMAR A SUA VIDA!
ABRIL – Enfim 30 (Jana Rosa e Camilla)
Fazer trinta anos é uma crise? Camila Fremder e Jana Rosa respondem: não precisa ser! Muito pelo contrário, os trinta podem e devem ser maravilhosos. Carreira, relacionamento, ter ou não ter filhos, saúde, vida social, tecnologia, moda, conjunções astrais e numerologia — com um texto sempre bem-humorado, elas falam sobre o que viveram e pesquisaram sobre esses aspectos da vida enquanto mulheres balzaquianas.
MAIO – Roube como um artista (Austin Kleon)
Verdadeiro manifesto ilustrado de como ser criativo na era digital, “Roube como um artista”, do designer e escritor Austin Kleon, ganhou a lista dos mais vendidos do The New York Times e figurou no ranking de 2012 da rede Amazon ao mostrar – com bom humor, ousadia e simplicidade – que não é preciso ser um gênio para ser criativo, basta ser autêntico. Baseado numa palestra feita pelo autor na Universidade do Estado de Nova York que em pouco tempo se viralizou na internet, Roube como um artista coloca os leitores em contato direto com seu lado criativo e artístico e é um verdadeiro manual para o sucesso no século XXI.
JUNHO – Moda com proposito (André Carvalhal)
“Em um mundo cada vez mais conectado, a moda ganhou força e conquistou espaço na vida das pessoas. Agora estamos cheios de produtos e sempre queremos mais. Nos últimos anos, porém, essa ansiedade gerada pelo consumismo tem deixado a sociedade e o meio ambiente esgotados, e a promessa de que a compra traz felicidade claramente não vale mais. No entanto, muitas marcas continuam buscando o lucro através da compra desenfreada.Questionador como sempre, André Carvalhal reflete sobre essas contradições para apresentar aquilo que deveria nortear todas as marcas da atualidade: o fazer com propósito. Mirando muito além da venda e do marketing, ele nos mostra como é necessário entender certos valores ? como sustentabilidade, comércio justo, consciência social e cultural ? para ser capaz de inovar e empreender com sucesso. Assim como é preciso aprender a viver com menos, pensar nas consequências de se buscar sempre o mais barato e refletir no impacto social de cada ação — e isso vale também para os consumidores. Afinal, com informações atualizadas a cada segundo, não basta simplesmente trabalhar por dinheiro. É preciso, acima de tudo, buscar esse novo olhar, para se viver e conquistar com propósito.”

Banca de jornal? Livaria? Online? O importante é ler!
JULHO – Rainha da moda (Calorine Weber)
Maria Antonieta revolucionou a moda de seu tempo. Mais do que isso, revolucionou seu tempo através da moda. Do traje de montaria masculino aos excêntricos penteados, dos vestidos cravejados de brilhantes ao modesto estilo pastoril, suas roupas revolucionaram o rigoroso cerimonial da corte e ajudaram a desfazer a aura de sacralidade que envolvia a monarquia, acirrando os ânimos da Revolução.
Nesta obra reveladora e original, repleta de belas ilustrações, a autora adota um olhar diferente de qualquer outra biografia já publicada sobre a polêmica rainha francesa. E mostra como a moda foi ao mesmo tempo o meio de afirmação de Maria Antonieta e o caminho para seu trágico fim.
AGOSTO – Ta todo mundo mal (Jout Jout)
Família, aparência, inseguranças, relacionamentos amorosos, trabalho, onde morar e o que fazer com os sushis que sobraram no prato são algumas das questões que ela levanta. Além de nos identificarmos, Jout Jout sabe como nos fazer sentir melhor, pois nada como ouvir sobre crises alheias para aliviar as nossas próprias!’
SETEMBRO – O Grande Gatsby (Frances Scott)
Publicado em 1925, ‘O Grande Gatsby’ é o romance americano definitivo sobre a Era do Jazz, os anos prósperos e loucos que sucederam a Primeira Guerra Mundial. Depois de dois romances e vários contos de sucesso, Fitzgerald estava disposto a escrever algo novo, extraordinário, belo e simples. Não podia ter sido mais bem-sucedido. E, com este livro, conquistou seu lugar entre os maiores escritores de seu tempo.
OUTUBRO – Mas voce vai sozinha? (Gaia Passareli)
Mulheres que viajam sozinhas com certeza já ouviram essa pergunta. Seja em outro continente ou na cidade vizinha, é sempre um ato de coragem decidir conhecer um lugar por conta própria. Neste livro, Gaía Passarelli fala com sinceridade e bom-humor sobre suas aventuras sozinha pelo mundo. Ela não vai te dizer pra largar tudo e sair por aí, nem te dar dicas de como ser cool em Nova York. Estas são histórias sobre ser consolada por um xamã andino, molhar os pés nas águas do mar do extremo sul da Índia e dormir debaixo de uma mesa de bar no Texas. É sobre viajar e voltar pra casa. Acima de tudo, este é um livro que fala sobre ser mulher e, ao mesmo tempo, ser livre pra viajar por aí sem companhia, sem medo e sem preconceito.
NOVEMBRO – Furacao Elis (Regina Echeverria)
Uma vida em que tudo aconteceu depressa demais – assim foi a vida de Elis Regina, um turbilhão da infância à morte prematura e trágica. Furacão Elis é uma biografia que enreda o leitor neste turbilhão e procura iluminar todas as facetas de uma mulher difícil e apaixonante, obstinada e insegura. Tinha sete anos quando enfrentou o microfone de uma rádio pela primeira vez. Quem a ouvia cantar, ficava impressionado. Aos 15 gravou um disco. Em 1964, chegou ao Rio para tentar a sorte. Tinha apenas 19 anos. No curto espaço de dois anos, Elis foi capa de revista, venceu festival de música defendendo “Arrastão”, gravou discos, ganhou de Vinicius de Moraes o apelido de “Pimentinha”. O sonho da menina gaúcha baixinha e vesga, que cantava rindo e de olhos fechados, começava a se realizar. Se na vida profissional tudo parecia sob controle, a vida pessoal e familiar sempre foi conturbada: alguns namoros, dois casamentos, três filhos, muitas brigas conjugais públicas, dezenas de inimigos, alguns amigos fiéis. Mas da sua força ninguém duvidava. Quando queria uma coisa, ninguém a segurava. Uma música inédita, um marido novo, um programa a estrear, guerras para vencer. Regina Echeverria, a autora desta biografia, escreveu que Elis Regina Carvalho Costa “rompeu com a prudência e se atirou ágil e rapidamente em seus desejos. Superou acusações, rótulos, cobranças.
DEZEMBRO – O diario de Anne Frank (Otto Frank/Mirjam Pressler)
O depoimento da pequena Anne Frank, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Seu diário narra os sentimentos, os medos e as pequenas alegrias de uma menina judia que, como sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocauto. Lançado em 1947, O diário de Anne Frank tornou-se um dos livros mais lidos do mundo. O relato tocante e impressionante das atrocidades e dos horrores cometidos contra os judeus faz deste livro um precioso documento e uma das obras mais importantes do século XX.
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E aí gostou das indicações têm alguma sugestão, deixa aqui nos comentários para eu ver (:
Gi